terça-feira, 13 de setembro de 2011

7 anos de Maracatu Truvão. Ajude a contá-los em fotos.

Em setembro de 2004, dentro do parque da Redenção, Porto Alegre, foi plantada a semente do Maracatu Truvão. Ali por perto, dividindo o parque com as alfaias que anunciavam uma oficina de maracatu na capital gaúcha, estavam também uruguaios e brasileiros tocando candombe, a música uruguaia.
Setembro de 2004, Redenção, Porto Alegre                     Foto: Ivânia Kunzler
Dessa forma, o Truvão nasceu já fazendo o que, na essência, viria a fazer nos anos seguintes. Através do toque do tambor, foram e continuam sendo chamadas pessoas para construir o grupo, foram e continuam sendo chamados grupos para juntar-se a caminhada.
Muitas vezes repetimos esses longínquos domingos de 2004 e nos encontramos com o pessoal do candombe, aí mesmo nesse local da foto, conhecido oficialmente por Jardim Europeu, rebatizado carinhosamente e singelamente de "Buraco".
Maio de 2009, Truvão no "Buraco". Chicos, repiques e pianos à esquerda.
Após um desses encontros dominicais no parque, em dezembro de 2006, um pessoal que estava fazendo samba no centro da cidade nos convidou para participar do dia nacional do samba. Lá fomos nós e começou então outra parceria que dura até hoje. Era o Central do Samba.
Dezembro de 2006. Primeiro baque com o Central do Samba.
O nosso teto nesses primeiros anos era unicamente o céu. O chão mais comum, o da Redenção. Aproximando-se o inverno de 2007, mudamos o local dos encontros de domingo com o Central para o Odomodê. Outra forte parceria estava se construindo.
No dia 13 de maio daquele ano, fizemos o nosso primeiro baque por lá.
2007. Maracatu Truvão e Central do Samba no Odomodê.
Na rua, tocávamos e as pessoas iam parando por curiosidade, por afinidade. Tropeçavam no nosso som, eram pegas de surpresa. No Odomodê, por sua vez, o público ia para lá sabendo que teria baque. Aos poucos, as toadas do nosso repertório começavam a sair da boca de quem frequentava o espaço aos domingos.
Mas o encontro com o Afro-Sul Odomodê, ponto de cultura do MinC, foi muito mais que apenas achar um espaço para as festas dominicais. Ali realizamos oficinas dentro dos projetos sociais da casa, oficinas para novos integrantes, oficinas com mestres e batuqueiros pernambucanos. Em um só local é possível aprender, ensinar o que sabemos, ensaiar e chamar mais gente através das apresentações.
Enfim, são sete anos de muitos baques, aprendizados, festas, parcerias e histórias. Poderíamos dedicar outro blog só para contá-las. Ajude a contar a nossa história. Há milhares de fotos, das mais variadas épocas, espalhadas pelas pessoas que nos conhecem, assistem. Mande para a gente. Onde a foto foi tirada, quando? Envie para o e-mail maracatutruvao@gmail.com, ou através do facebook, orkut, twitter do Truvão. Comente por aqui ou nestas redes sociais.
Em breve divulgaremos a festa que faremos juntamente com a Turucutá, em comemoração ao nosso aniversário. Queremos fazer uma projeção na festa com esse bando de fotos.
Até lá!

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